A forma como as compras são feitas está mudando rapidamente. Os consumidores através da tecnologia e experiências, estão cada dia mais exigentes. Mudando os modelos de negócios que a cada dia está muito mais digital e focado na experiência do cliente. As mudanças que vemos hoje fazem parte das mudanças do varejo, que iniciou com lojas familiares, nas vendas por catálogo, lojas gigantes com preços muito baixos e agora a era digital.
Acompanhar o comportamento e as necessidades das pessoas é parte fundamental para o varejo, seja ele online ou físico. Sim, as lojas físicas também precisaram inovar, com medidas de segurança, gerenciamento de filas, redes de wi-fi de alta velocidade, melhorar a interação nos espaços físicos, adquirir dispositivos modernos, telas digitais, cardápios online, adoção de novas formas de pagamento sem contato entre outras.
Um alternativa, pra não dizer a única viável, foi recorrer aos canais digitais como e-commerce e aplicativos, pois precisava-se de um canal de vendas e garantir processos logísticos que levassem esses produtos aos consumidores quando surgiu a pandemia.
As empresas perceberam que devem aproximar-se mais dos clientes e público-alvo e as redes sociais e comércio eletrônico tiveram e tem um papel importante nessa aproximação.
Muito já se ouviu falar sobre mudanças no varejo e a necessidade de uma transformação digital. Estas tecnologias potencializaram a estratégia omnichannel, transformando as redes sociais, smartphones e sites de compra com as descrições de produtos em enormes canais de conhecimento.
O setor, de uma forma geral, já vinha experimentando transformações a partir da LGPD, meios de pagamentos digitais, novas gerações, novos modelos de negócios. O setor varejista vem passando por uma verdadeira revolução, investindo em transformação digital e na diversificação de ofertas e negócios para ganhar competitividade e também garantir sua sobrevivência e crescimento no mercado. A pandemia acelerou este processo em, pelo menos, dois a três anos e fez que grandes varejistas buscassem conciliar estratégias de atuação em lojas físicas e on-line. Intensificou-se também um movimento de fusões e aquisições para complementar e ampliar ofertas, inclusive com o ingresso em outros setores de atuação como financeiro. Segundo um artigo do Google, no canal” ThinkwithGoogle“, um dos grandes impactos da pandemia no varejo foi a aceleração digital, um dado relevante é que 13% dos brasileiros comprando de lojas via smartphone pela primeira vez, e 11% experimentaram comprar online e retirar na loja. O Mercado Livre registrou, na América Latina, mais de 22 milhões de novos usuários. Fonte: Revista Varejo Brasil.
Ao se fazer a análise do atual cenário, muitas empresas teriam fechado as portas se não tivessem inovado e aderido as novas tecnologias como o e-commerce, marketplace, delivery, pagamentos digitais, Pix, entre outros.
O certo é que além da digitalização ainda maior dos negócios à expansão de modelos de negócios baseados em relacionamento, deve-se sempre estar atento às movimentações do mercado e às mudanças nos hábitos dos consumidores, elas aumentam as chances de sucesso. Estudar tendências não se trata apenas de conhecer as inovações do mercado, mas também de entender como aplicar os novos conceitos em seu negócio, adaptando-as para a sua necessidade e realidade.
Mas quais são as tendências de consumo para os próximos meses?
• Entregas super rápidas: solução para não perder a chance de efetuar uma venda;
• Delivery: forte tendência que veio para ficar;
• Novo ecossistema de pagamentos: oferecer práticas de pagamentos sem contato;
• Digitalização dos negócios: criar experiências digitais perante a situação da pandemia;
• Venda multicanal: o consumidor deseja fazer suas compras quando e onde achar mais conveniente;
• Live shopping e shop streaming: transmissão de vídeo pela internet aprimorando a experiência de compra no varejo;
• Multiexperiência: variações do uso da tecnologia para misturar o físico e o digital;
• Comprar online e retirar na loja: integrar o canal físico e virtual para oferecer benefícios e facilidades ao consumidor.
• Chatbots: ferramenta que permite otimizar o processo de atendimento ao cliente, enquanto coleta dados sobre ele.
• Sustentabilidade: produtos e serviços com baixos impactos nas gerações futuras;
• Marketing sensorial: utilizar recursos visuais e sensoriais que trabalhe os cinco sentidos: olfato, tato, visão, audição e paladar, que fazem lembrar da sua marca e criar um laço emocional com o cliente. A música ambiente é um bom exemplo;
• Varejo frictionless: oferecer conveniência, personalização, agilidade, segurança e facilidade para o cliente;
• Impacto nas lojas físicas: reavaliação dos varejistas sobre o papel de suas lojas, provocando uma reinvenção dos pontos de venda.
Um ponto forte da inovação do varejo também é trabalhar com um bom sistema integrado de gestão empresarial. Sim, investir em um sistema que forneça soluções como: redução do atrito na compra, digitalização no ponto de venda, comércio eletrônico, investimento em tecnologias avançadas, adesão aos novos meios de pagamento, relatórios específicos,
Todas as informações acima funcionando de maneira centralizada e integrada irão otimizar os processos, reduzir o retrabalho e favorecer a tomada de decisões através de dados confiáveis, garantindo uma experiência diferenciada para o seu cliente.
Entender melhor o comportamento de compra e consumo lhe guiará, permitirá planejar estratégias e ampliará as possibilidades de atuação da sua empresa.
Para estar à frente da concorrência, é preciso oferecer produtos e serviços diferenciados e não se acomodar.
O futuro do varejo está nas mãos daqueles que não se permitem estagnar.
E você, o que tem feito para adaptar-se à nova realidade do varejo?
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